AEVH sensibilizou PS distrital e Ministro Vieira da Silva para (re)classificação de Amares como território de baixa densidade

A Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH) sensibilizou, esta sexta-feira, o dirigente nacional do partido socialista José António Vieira da Silva, actual Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, quanto à «necessidade urgente de classificar o território do concelho de Amares como baixa densidade». No mesmo encontro com diversas forças vivas da sociedade civil de âmbito concelhio e distrital, o presidente da AEVH, Jorge Pereira, lembrou ainda a «importância estratégica» da execução da variante do Cávado (Braga a Amares), com ligações às Zonas Industriais de Rendufe e Monte de Rabadas.

Na sua intervenção, durante uma sessão que decorreu no espaço Ideia Atlântico – Centro de Negócios (Variante do Fojo), em Tenões, Braga, o dirigente socialista mostrou-se bastante sensível à importância de classificar todo o território do concelho de Amares como zona de baixa densidade.

GERÊS SEM BANCO E COM FALTA DE ATM´S

O presidente da AEVH aproveitou ainda a sua intervenção para abordar vários assuntos colocados por empresários e agentes turísticos do Vale do Homem nas visitas temáticas realizadas nos últimos meses neste território. Desde logo, a falta de fibra óptica em alguns parques industriais, cujo acesso à Internet e mesmo à rede de telemóveis provoca grandes constrangimentos ao crescimento e ao desenvolvimento económico. Deu como exemplos as zonas industriais de Amares e Vila Verde.

Além da falta de mão-de-obra qualificada, sobretudo com conhecimento de inglês técnico para actividades na área de turismo de natureza, Jorge Pereira voltou a reiterar uma lacuna «grave» na área do parque Nacional da Peneda-Gerês: «falta uma rede de ATM´s (Multibanco) com uma cobertura alargada a diferentes pontos do território. No Campo do Gerês, mesmo às portas da barragem de Vilarinho das Furnas, de parque e museus, bem como de muita actividade turística de natureza (trilhos, actividades radicais, restauração), onde existe uma capacidade de 1800 dormidas/dia e uma frequência anual acima de 3 milhões de visitas, não existe uma máquina ATM/Mulibanco».

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PNPG – Gestão participativa

Assinalou ainda a necessidade de «existir uma articulação mais estreita entre os diferentes intervenientes públicos e privados no PNPG. A direcção do PNPG, o ICNF e outros organismos desconcentrados do Estado devem fazer uma gestão com o apoio da população, entidades e locais. Todos articulados estão a promover o desenvolvimento económico sustentado do PNPG, a fazer a defesa do parque, inclusive ao nível da prevenção de incêndios e da própria segurança das pessoas».

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